Por Mariana Fonseca, EXAME.com. Leia a reportagem completa aqui.
A projeção do Pokémon GO é sinal de algo ainda maior: o potencial do geomarketing para as empresas. Isso nada mais é do que ter um entendimento de Geografia combinada com Marketing, aprendendo a oferecer o melhor produto e o melhor preço de acordo com o local onde o consumidor se encontra“.
É o que explica Abimael Cereda Junior, diretor da Imagem, uma empresa especializada em inteligência geográfica. “O geomarketing existe há algum tempo, mas voltou à moda com o Pokémon GO. A Niantic, por exemplo, ganha muito além do que se arrecada no próprio Pokémon GO: por meio da nuvem, ela pode avaliar padrões de consumo e de deslocamento com uma base de dados incrível, oferecendo informações para desenvolvimento de negócios mais adequados.”
O geomarketing era algo para grandes empresas, mas atualmente já pode ser usado nas pequenas e médias. “A principal estratégia é associar sua marca a um pokéstop próximo ou a áreas conhecidas por terem os monstrinhos mais raros. Depende do setor do negócio, mas pode ir desde trabalhar seu posicionamento com anúncios até oferecer produtos e serviços baseados no jogo”, exemplifica Cereda Junior. O posicionamento foi usado pela Esalflores; já a criação de novos itens foi a opção a de Aluir Frizzira e do Pokémon GO Tour Curitiba.
“Olhar o mapa e tomar decisões com base nisso e agregar valor à minha marca: instintivamente, isso é geomarketing”, diz o especialista. “As empresas precisam olhar o modelo Pokémon GO e pensar: ‘como eu posso criar novas formas de interações com meus consumidores? Como isso pode trazer expansão e lucratividade para meu negócio?’. É um mundo de oportunidades.”