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PorAbimael Cereda Junior

Diagnóstico do alto: o futuro dos VANTs, softwares de geoprocessamento e outras ferramentas relacionadas à Silvicultura de Precisão

B.Forest – A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal
Edição 29 – Ano 04 – N° 02 – Fevereiro 2017

b-forest-edicao-29-ano-04-n-02-fevereiro-2017À medida em que se tornam cada vez mais avançadas, as tecnologias de georreferenciamento trazem diversos benefícios aos plantios florestais. Embora certas limitações técnicas e econômicas ainda impeçam maiores índices de mecanização, sendo necessária a ação humana no campo para suprir estas lacunas, o futuro dos VANTs, softwares de processamento e outras ferramentas relacionadas à silvicultura de precisão permanece promissor.

Para Gustavo Fedrizzi da Silva, gestor de portfólio de agronegócio da Imagem, distribuidora ofcial da Esri e da plataforma ArcGIS no Brasil, a silvicultura de precisão fornece grandes ganhos às companhias. “As empresas que utilizam essas ferramentas e plataformas relatam retorno na casa dos milhões, com o melhor planejamento de rotas para retirada de madeira, monitoramento de frota e ganhos consideráveis em logística, otimizando aspectos básicos como a economia de diesel. Há um grande ganho de gestão na melhoria das boas práticas no manejo dos dados da empresa. Sabe-se qual é o tipo de solo em que foi plantado e como estava a fertilidade do solo daquela área, e é possível criar um banco de dados de informações geográficas para melhor tomada de decisão. No longo prazo, há o retorno desse investimento, que é difícil de mensurar em aspectos de gestão, mas são certamente consideráveis”, explica.

Com a coleta de informações atualizadas, e o uso de plataformas e softwares inteligentes, é possível convergir uma imensa quantidade de dados variados para a criação de bancos de dados utilizando o Big Data. “Sempre se trabalhou com o tal Big Data na silvicultura de precisão, com a interferência de muitos dados incontroláveis, como condições climáticas. Hoje, não se pode mais controlar as coisas só na intuição. É preciso transferir toda essa inteligência de dados e informações e analisar como podemos integrar tecnologias nas quais os produtores já investiram muito dinheiro (sensores de produtividade, drones, imagens de satélite, etc.). Não se opera mais apenas em departamentos de trabalho, mas departamentos de informações”, esclarece o Prof. Dr. Abimael Cereda Junior, líder de Ciência & Pesquisa da Imagem.

Baixe a edição 29 completa da B.Forest – A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal – fevereiro 2017.

Saiba mais sobre o tema no vídeo abaixo, no quadro Conversa Franca do dia 29/06, onde apresentador Otávio Ceschi Júnior conversou com o geógrafo Abimael Cereda Junior, explicando como os gestores podem aprender a interpretar as imagens dos drones, trazendo mais assertividade aos processos agrícolas.

 

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