ESTE TEXTO FAZ PARTE DO ARTIGO “CEREDA JUNIOR, A. Inteligência Geográfica e a Transformação Digital: competências básicas na Gestão do Território alavancando oportunidades profissionais. Revista Digital de Engenharia da APEAESP, no. 1; maio a julho de 2017” LEIA O ARTIGO COMPLETO
Do Dado à Inteligência Geográfica (no Espaço Geográfico)
“A chave para essa compreensão do mundo é a Inteligência Geográfica. ”
A introdução de técnicas e tecnologias para análise, entendimento e intervenção no Espaço Geográfico faz parte de toda história da humanidade: ferramentas para domínio do seu entorno, a alavanca, a agricultura, as primeiras comunidades e cidades, o antigo Egito e suas técnicas de topografia, astronomia, as pirâmides, os romanos e suas estradas e aquedutos, os chineses e a bússola, os portugueses e a grandes navegações e tantas outras inovações e civilizações.
Aproximando-se do conceito
Pode-se afirmar que a Inteligência Geográfica, desta forma, faz parte inerente do processo civilizatório da humanidade, uma vez que esta “provê aos especialistas envolvidos controle sobre o processo de decisão”, bem como “diz respeito ao uso da Geografia e todas as possibilidades espaciais para dar respostas a um ou mais problemas, sejam eles sociais, econômicos ou naturais. Cabe às pessoas e organizações que tem a gestão territorial, empresas e entidades apropriarem. Também é necessária uma plataforma de análise de informações geográficas (SIG/GIS) que possa a partir dos dados apresentar as respostas, seja na linguagem de mapas, seja como um relatório. “ (CEREDA JUNIOR 2011, 2012).
Valeriano (2013) afirma que que a Inteligência Geográfica é a resposta a um problema de negócio sob a perspectiva da Geografia sendo que Francisco (2015) define Inteligência Geográfica como o uso da perspectiva geográfica nas tomadas de decisão pelas empresas, públicas e privadas. Imagem (2014) possui uma longa história com o uso do conceito de Inteligência Geográfica e a define como a chave para compreensão do mundo, em que entender onde e como cada fenômeno interage com os demais é fundamental para permitir que as pessoas, empresas e governos consigam dar respostas rápidas e tomar decisões corretas.
Assim, afirma-se aqui que a Inteligência Geográfica une Conteúdo e Metodologias Geográficas por meio de Análises Espaciais, Técnicas e Conceitos e as Tecnologias, principalmente as Plataformas Tecnológicas, em suas dimensões de i. Espacialização: coleta, armazenamento e visualização, ii. Modelagem: procura, quantificação e correlação e iii. Integração: identificação padrões, compreensão fenômenos, projeção cenários (CEREDA JUNIOR, 2012).
Baseado no Ciclo da Inteligência Competitiva, processo pelo qual a inteligência é obtida, produzida e disponibilizada para os usuários, a “Inteligência Geográfica” pode ser rapidamente em Dados que se transformam em Informações; tais informações, ao adquirirem valor agora são Conhecimento. O Conhecimento aplicado para transformação do mundo, por meio da Geografia e Tecnologias permite alcançar a Inteligência Geográfica.
A Inteligência Geográfica
Afirma-se que a Inteligência Geográfica vai muito além da mera visualização de dados pontuais em um mapa digital: é a adoção de métodos de Análise Espacial para a identificação de padrões geográficos das manifestações, considerando as dimensões Tempo e Espaço.
Com a apropriação do modelo de pirâmide Dados-Informação-Conhecimento-Inteligência, propõe-se o Ciclo de Inteligência do Espaço Geográfico ou da Inteligência Geográfica (figura 1) ou seja, dados como matéria-prima bruta, dispersa nos documentos que se transformam em informação após seu tratamento por meio de uma estrutura de dados organizada e formal. As bases e bancos de dados, bem como as redes são sustentadas pela informação. A partir de tais bases e bancos de dados o conhecimento é gerado, integrado ao know-how dos profissionais envolvidos possibilitando alcançar a Inteligência, combinação destes três elementos resultante do processo de análise e validação pelo especialista; é a informação com valor agregado (BATAGLIA, 1999).
A Inteligência Geográfica, integrada hoje à Transformação Digital, quebra paradigmas, trazendo fatos inéditos à história da humanidade, como esta se relaciona até mesmo com mapas: não é mais o usuário que busca sua localização, mas o mapa se ajusta ao usuário. Mudanças no mundo do trabalho, na educação e na interação com as pessoas; a consumerização, onde dispositivos, apps, dados não são mais do seu escritório, da sala de aula ou de uso específico, mas estão e são o usuário, disseminando o conceito de Bring Your Own Device (BYOD).
A Geografia das Coisas vai muito além da Internet das Coisas: não somente uma rede de sensores e dispositivos interligados, mas uma nova maneira de integrar – e transformar – a sociedade, em que o protagonismo não é somente um desejo ou algo para a minoria: todos podem fazer parte desta Revolução Geoespacial[1].
ESTE TEXTO FAZ PARTE DO ARTIGO “CEREDA JUNIOR, A. Inteligência Geográfica e a Transformação Digital: competências básicas na Gestão do Território alavancando oportunidades profissionais. Revista Digital de Engenharia da APEAESP, no. 1; maio a julho de 2017” LEIA O ARTIGO COMPLETO
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